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Prata é difícil de retocar

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Na hora da revenda, o carro prata é considerado garantia de bom negócio. No entanto, esta é a cor que mais aparenta sinais quando há repintura e, por isso, o veículo pode perder até R$ 700 além da desvalorização natural, segundo lojistas de usados.

Isso ocorre por causa da alta quantidade de partículas de alumínio presente na cor prata. É isso que a deixa brilhante e faz a repintura ficar mais evidente que no cinza e no preto, as outras duas mais vendidas no País. E quando há erro na aplicação da tinta, as diferenças de textura e tonalidade tornam o conserto mais evidente.

Especialista Roberto Gozzo é craque em descobrir retoques

Nesse caso haverá depreciação do carro no momento da revenda: "Se a repintura de uma eventual raspada estiver bem feita, o carro perderá cerca de 2%", diz Antônio Mamédio, dono da oficina Eletro Center (5521-4265) e da loja CenterCar, ambas na zona sul.

"Se alguém me traz um veículo para revender e a pintura está ruim, desconto R$ 300 por parte a ser repintada. É o custo que terei para refazer o serviço."

Segundo Nilton Albuquerque, gerente de Seminovos da Ford Caoa João Dias, em cidades como São Paulo é difícil encontrar carros intactos. "Se for um retoque bem feito não há por que depreciar, mas caso seja preciso algum tipo de repintura o carro perderá de R$ 500 a R$ 700", diz.

Trabalho exige critérios

De acordo com o especialista em pinturas Roberto Gozzo, é possível perceber retoques de qualquer cor. Dono da Roberto Polimentos (5561-1572), na zona sul, ele descobre facilmente se um carro foi batido ou então repintado. "Depende apenas da incidência de luz. Mas o prata e outros tons metálicos, como o azul e o verde claros, tendem a dar maior diferença por causa da grande concentração de alumínio. Quando ocorrem erros na aplicação da tinta, essas partículas de metal vão acentuar as falhas no resultado final", explica Gozzo.

Segundo Antônio Simões, coordenador-técnico de Treinamentos da fábrica de tintas PPG, muitos fatores causam diferenças na repintura. "Pode haver alteração de um lote para outro da mesma tinta. A própria indústria admite até 5% de mudança no tom. As diferenças ocorrem também entre as marcas", diz.

"O que vai garantir uma boa pintura é o uso do material original de fábrica, assim como as técnicas de pintura empregadas na montadora", conclui Simões.

 

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,prata-e-dificil-de-retocar,244871,0.htm

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